Preservar a saúde da chapa

Muitas dicas uteis para preservar a saúde das minhas chapas de granito e marmore!

1- Cuidado com os “inimigos” do granito
Estocar em local longe de agentes nocivos como água contaminada (ferrugens, pó de madeira, produtos químicos, etc.). Outro inimigo do granito ou mármore é o PRODUTO OLEOSO, logo procure sempre remover com maior rapidez possível esse agente.
2) Posição das peças
As peças devem ser arrumadas em posição sub vertical, sobre papelão, ripas de madeira mole (exceto em materiais claros), isopor ou correias de borrachas, sempre face lustrada com face lustrada, tendo em vista que a face bruta em contato com a face lustrada pode arranhar esta superfície.
3- Arestas quebradas
Arestas quebradas na face inferior da peça, não são problemas, pois após o assentamento, não aparecem.
4- Evite passar de 30 dias
Evitar armazenamento por período superior a 30 (trinta) dias, pois algumas peças podem ficar arqueadas, principalmente as peças acima de 60 cm de lado.
5- Cuidado especial com peças grandes
Peças grandes acima de 1 m de lado, devem ser estocadas deitadas (sentido horizontal), para evitar seu arqueamento. O assentamento deverá ser efetuado somente em pisos planos.
6)- Como armazenar lavatórios
No caso de lavatórios, os mesmos deverão ficar encostados na parede, quase a prumo, com a superfície bruta voltada para a parede. A aresta polida que fica em contato com a parede deverá estar protegida por papelão ou jornal.
7- Como transportar em caminhões
No caso de materiais a serem transportados em caminhões, eles deverão ficar na posição vertical e a cada 2m de comprimento, fixados em tacos de madeira pregados no assoalho do caminhão, para evitar movimentação e quebra.
8- Procure evitar o remanejamento
Evite remanejamento desnecessário das peças, pois pode resultar em quebras.

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Informações basicas

Instruções básicas de Recebimento:

-Quando do recebimento dos produtos, confira (ou delegue uma pessoa) para confirmar que as peças relacionadas no romaneio (parcial ou total) foram todas fornecidas.
– Caso as peças venham embaladas, sempre que possível, desembalar as mesmas e verificar se estão intactas e sem danos na superfície polida.
– Para abrir as caixas, soltar primeiramente os travamentos superiores (letra A) e depois a frente da embalagem (letra B).
– Em caso de qualquer ocorrência de transporte, tirar imagens sempre com as peças dentro da embalagem para podermos apurar o ocorrido.
Movimentação e Armazenamento

– As peças devem ser movimentadas verticalmente.
– A armazenagem de peças deverá ser levemente inclinada, sobre ripas de madeira ou plástico duro, protegidas por folhas plásticas, para evitar que sejam manchadas.
– A superfície acabada deverá ficar para frente (visível), pois desta maneira, as arestas ficam protegidas.
– Peças maiores deverão ser armazenadas de forma horizontal em superfície completamente plana para evitar arqueamento ou em cavaletes metálicos específicos para esta função.
– Armazenar as peças em ambiente ou local protegido de agentes nocivos como óleos, cimento, ferrugem, produtos químicos, água contaminada, etc.
– Não armazenar as peças em locais onde recebam sol e chuva.

Instalação

– Antes de instalar os produtos, desembalar as peças, retirar a poeira e pré montá-las.
Em relação a rochas ornamentais, sempre estão aliadas a escolhas individuais. Ao pré montar as peças na obra, a disposição destas poderá ser alterada caso o cliente assim o desejar para atender a seu gosto individual.
– Verificar nesta pré montagem a melhor seqüência de instalação no local final onde irão ser assentadas as peças
– Utilizar produtos específicos para assentamento das peças, evitando caso for assentá-las com “farofa” o uso de areia sem peneirar a mesma.
– Utilizar água limpa para adicionar a massa ou argamassas utilizadas nas colagens dos pisos.
– Utilizar ferramentas específicas para assentamento dos pisos, como martelos de borracha. Cuidar para que os mesmos sejam continuamente limpos para que não causem danos a superfície das peças.
– Impermeabilizar o contra piso.
– Recomenda-se impermeabilizar as peças nas laterais e tardoz com produtos específicos para o material, no caso de GRANITO BRANCO, um impermeabilizante para materiais claros.
– Aguardar sete dias antes de aplicar rejunte entre as peças de piso.
– Durante o período de instalação e até aproximadamente 30 dias após, as peças ficarão com uma representação de padrão levemente mais escura, em função da umidade presente no próprio processo de assentamento e ou limpeza, voltando lentamente a sua coloração original após este período.
– Após assentadas, evitar transitar sobre as peças até que transcorra o prazo de cura da massa cimentícia.

Manutenção

– Para limpar as peças utilizar somente um pano úmido e água sem qualquer aditivo para limpeza.
– Caso tenha sido derramado algum produto nocivo ao material, contatar a marmoraria ou empresas que revendem e ou aplicam detergentes e impermeabilizantes específicos para esta situação.
– Evitar utilizar facas ou outros utensílios cortantes para “raspar” eventuais produtos que caíram sobre os pisos ou bancadas, pois estes irão riscar a superfície polida dos materiais.
– A aplicação de selantes sobre a superfície polida do material tem a função de apenas retardar a penetração de qualquer agente agressivo como vinho, ferrugem, etc.
Caso optar pela aplicação, adquirir selantes específicos para o material, de tal forma que o mesmo permita o piso manter suas características naturais.

Acabamentos em chapas

Os acabamentos descritos são relacionados ao produto chapas (naturais ou compostas) podendo alguns deles ser reproduzidos nas bordas (espessura) das peças ou não.

– Bruta
È a superfície resultante das chapas após o processo de corte. Aqui pode haver ainda uma divisão em três superfícies diferentes.
– Bruta serrada, proveniente do corte de chapas em teares (maior rugosidade).
– Bruta do fio diamantado, proveniente do corte de chapas em máquinas mono ou multifio (rugosidade média).
-Bruta do disco diamantado, proveniente do corte de tiras ou chapas em máquinas com discos diamantados de grande diâmetro, 900 mm até 3.500 mm (rugosidade baixa – praticamente levigada).

Fresada
È a superfície resultante das chapas após o processo de fresagem. Esta operação é realizada com ferramentas de diferentes larguras e equipamentos retirando até alguns milímetros da superfície da chapa e deixando nestas as marcas destas ferramentas.
Esta operação pode ter como objetivo reduzir a espessura da chapa, regularizar a superfície ou mesmo criar “rasgos” na mesma para torná-la anti derrapante ou mais adesiva às misturas de assentamento.

Levigada
È a superfície resultante na chapa ao receber acabamento com rebolos abrasivos até o grão 120.
Este grão define o limite de acabamento de superfícies quer seja como anti derrapante ou mesmo para a aplicação de resina e posterior polimento.

Polida
È a superfície “brilhante” resultante na chapa ao receber acabamento completo, ou seja, até o último grão de rebolo abrasivo e finalizado com rebolo de lustre.
Dependendo de sua composição, o material polido pode apresentar maior ou menor intensidade de brilho, que pode ser medido por um aparelho chamado Glossmeter.
Na prática é a percepção de que a chapa tenha uma superfície limpa e brilhante, respeitando suas características, indicam um bom polimento.

Jateada
È a superfície resultante na chapa ao ser submetida ao tratamento com o equipamento de jateamento.
Esta superfície pode ser obtida jateando-se a chapa tanto co areia como com granalha de aço.
Tem por objetivo produzir uma superfície anti derrapante, podendo neste tipo de acabamento ser aplicado um produto chamado de “intensificador de cor” que irá trazer a impressão que a chapa encontra-se molhada, realçando a cor da mesma.

Flameada
É a superfície resultante na chapa quando a mesma recebe tratamento térmico (queimada com maçarico especialmente desenvolvido para a função) que descolada pequenas lascas da mesma, tornando a superfície levemente irregular produzindo a impressão de que a mesma é rústica.
Para “polir” a superfície flameada pode ser aplicados, um escovamento (escovas de limpeza) complementar ou então jatos de água de alta pressão. Desta forma a superfície vai ficar similar a se tivesse recebido uma aplicação de óleo.
Após o flameamento simples, o intensificador de cor pode também ser aplicado nesta superfície.

Escovada
E a superfície resultante na chapa quando a mesma recebe tratamento de desbaste realizado por escovas de aço ou materiais sintéticos.
Podem ser executados diferentes modelos de escovamento, com maior rugosidade, média e pouca.
Dependendo o tipo de escovas utilizadas pode ainda reproduzir em alguns materiais uma superfície com desenho similar a couro natural.

Jateada à Água (Water Jet)
É a superfície resultante na chapa quando a mesma recebe tratamento de desbaste realizado por jato de água de alta pressão.
Executado basicamente em chapas provenientes dos teares, pois nestas a água pressurizada encontra pontos de penetração na chapa para soltar as escamas da superfície serrada.

Apicoada

É a superfície resultante na chapa quando a mesma recebe choques de pontas metálicas sobre uma das faces.
Pode ser feita manualmente (martelo e ponteiro), com uso de martelo pneumático (ponta de vídea), máquina apicoadora de mão (lixadeira com cabeçote rotativo) ou equipamento de linha (apicoadora).
Podem ser executados diferentes modelos de apicoamento, com maior rugosidade, média e pouca.
Quanto ao desenho podem ser pontos (unitários, conjunto) ou em linha (um, dois, três, etc.), dependendo da ferramenta de vídea utilizada.
Acabamento muito utilizado para peças instaladas em praças e jardins, sendo antiderrapante.

Envelhecida
Também conhecido como “anticato” é a superfície resultante na chapa quando a mesma recebe abrasão para acelerar o “envelhecimento”, tornando a áspera.
Pode ser produzido em alguns materiais com ácidos ou então dentro de tambores vibratórios, que possuem em seu interior grãos abrasivos que vão neste movimento de oscilação desgastar a face das peças ali adicionadas.

Fraturada
È a superfície resultante na chapa ou peças quando a mesma é separada na jazida em sua clivagem natural.
O exemplo mais presente no mercado são as ardósias que são cortadas na jazida seguindo sua divisão natural quando sedimentaram.

Rústica
É a superfície resultante na chapa quando a mesma é dividida (rachada) por intermédio de cunhas.
Normalmente executada em chapas de maior espessura, blocos e peças usadas na pavimentação de estradas (meio fios e paralelepípedos).

Cantariada – é a superfície resultante na chapa quando a mesma recebe um desbaste “grosso” feito manualmente para aparar algumas pontas na mesma.
Cantariar a superfície bruta de um casqueiro de bloco serrado no tear é o exemplo mais comum de peças cantariadas.
Peças rachadas como bloquetes ou mesmo blocos usados na pavimentação de estradas pode ser o outro modelo de cantaria.

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